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sábado, 18 de setembro de 2010

[O] Meus votos!

Serei curto e grosso.

Presidente:
Não voto no candidato mais ficha suja de todos. José Serra já mostrou que não tem compromisso com a verdade e nem com a moral.
Também não voto na Dilma que faltando 15 dias para a eleição ainda não tem uma diretriz de governo. A desorganização da campanha talvez reflita a desorganização que será seu mandato. Além do currículo do vice da chapa, Michel Temer.
Não voto na Marina que se diz evangélica, mas em momento algum vi ela levantar a bandeira para príncípios cristãos. Quem não acredita no que eu estou falando é só ler o programa de governo.

Meu voto é Eymael, pois seu programa de governo foi o que mais me agradou, principalmente a proposta de criação de um Ministério da Família. Apesar da acusação no site que eu coloquei aqui, confio que ele possa representar bem a comunidade cristã do país.

Governador:
Não voto em candidato impugnado, nem em candidatos que apóiam amplamente a libertade de orientação sexual. Por esses motivos, meu voto é Eduardo.

Senador:
Só sei em um que vou votar (Rodrigo Rollemberg) e três que não vou votar (Cristovam, Fraga e Abadia).

Deputado Federal:
Apesar das faltas constantes, darei a última chance ao Reguffe.

Deputado Distrital:
Por enquanto, Rafael Marques. Achei interessante a proposta de abolir a lei que proíbe que supermercados vendam gasolina.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

[A] Margem de erro!

Primeiramente, peço desculpa aos poucos leitores do meu blog pela demora para atualizar. Meus últimos dias estão bem corridos e não achei tempo para comentar aqui, apesar de ter pensado em muitos temas interessantes. Apesar de ainda estar na correria, decidir separar um pequeno tempo para fazer uma postagem que se encaixa no contexto que estamos vivendo.

Hoje em dia, tenho visto muita confusão com relação aos resultados mostrados pela mídia sobre a pesquisa eleitoral. Todos comentam e até decoram as famosas margens de erro da pesquisa, mas são poucos os que realmente pararam para pensar o que ela significa.

Já ouvi gente dizendo que se a pesquisa tiver errada ela estará dentro da margem de erro, já ouvi gente dizendo até que é resultado da própria manipulação de dados, aumentando o percentual para quem encomendou a pesquisa. Para essas pessoas seria tipo assim: a candidata "A" encomendou uma pesquisa e pediu que colocasse uma margem de erro de 2%. Ao longo da pesquisa descobriu-se que ela tinha em média amostral 30% dos votos. Então o orgão que divulga a pesquisa colocará que ela obteve 32%.

Bom, não tenho conhecimento total sobre como é feito as pesquisas e nem me dei ao trabalho de procurar. Porém, se não houver mudança na notação estatística, essa margem de erro não quer dizer muita coisa como muitas pessoas acham.

Ao calcularmos uma estatística (no nosso caso a proporção de votos dos candidatos) estamos sujeitos a um erro amostral (afinal de contas se torna inviável fazer uma consulta de toda população). Por isso, soltamos a estatística como um intervalo que é calculado pelo valor que obtemos +/- a margem de erro. Por exemplo, achamos os 30% da candidata A, então o intervalo dela com a margem de erro é [28% ; 32%].

Qual o verdadeiro significado desse intervalo que eu acabei de citar? Bom, na verdade sem a variância amostral (que não é divulgada pela mídia) não significa nada. Esse intervalo aí quer dizer que num percentual de amostras realizadas a proporção de votos do candidato estará nesse intervalo. Tá, eu sei que sou confuso, mas é difícil explicar ainda mais quando eu estou apressado. Por isso apelo sempre pros exemplos.

Olha só, se o nível de confiança da pesquisa escolhido é de 95%, quer dizer que em 95% das amostras que eu realizar, a proporção de votos que eu vou encontrar estará nesse intervalo. Ou seja, a cada 100 amostras que eu fizer, o percentual da candidata "A" estará entre 28% e 32% em 95 amostras.

Tá, você pode está se perguntando, mas o nível de confiança não influencia na margem de erro? Influencia, mas a variância amostral também. Aí que está o problema, os orgão não divulgam nem a variância, nem o nível de confiança. Ou seja, podemos estar numa situação de nível de confiança 5%. Sabe o que significa isso? Que em apenas 5 amostras em cada 100 encontraríamos o resultado que é passado pela mídia.

Portanto, se você quer usar alguma pesquisa eleitoral, procure saber primeiro informações como o nível de confiança da pesquisa (isso só tem consultando no TSE).

sexta-feira, 9 de julho de 2010

[O] Palpite Final

Acertei apenas um finalista, aí vão as posições dos quatros finalistas:

1º Holanda
2º Espanha
3º Alemanha
4º Uruguai

Fim de palpites

segunda-feira, 5 de julho de 2010

[O] Palpites - IV

Caramba, novamente aproveitamento de 75%. Agora não tem jeito de repetir o feito. Terei 0%, 50% ou 100% de aproveitamento. Meu palpite para a grande final será:

Holanda x Alemanha

Abraço

quinta-feira, 1 de julho de 2010

[O] Palpites - III

Opa, novamente meu aproveitamento foi de 75%, se eu manter essa eficiência irei errar somente um semifinalista. Vamos aos meus palpites para as semi-finais da Copa:

Argentina x Espanha
Holanda x Uruguai

Duas seleções sul americanas e duas européias. A Copa pro Brasil acaba amanhã, se Deus quiser!

domingo, 27 de junho de 2010

[D] Testemunhas ou Hipócritas?

Infelizmente, não tenho tido a oportunidade de acompanhar os jogos da Copa ao vivo. Talvez por esse motivo, tenho acompanhado com mais detalhes os noticiários que posso ver nos meus horários mais livres (noite) e um debate que voltou a ser centro das atenções é sobre religião x futebol.

Quem não tem acompanhado a história, colocarei por dentro de tudo para depois dar minha opinião (gostaria de ouvir a de vocês).

Não é novidade para ninguém que a atual Seleção é composta por diversos jogadores cristãos: Kaká, Lúcio, Luís Fabiano, Felipe Melo e também o auxiliar técnico Jorginho. No ano passado, ao ser campeões da Copa das Confederações, os jogadores exibiram diversas mensagem religiosas que professavam seu amor e temor à Deus e se reuniram no centro do campo para agradecer a conquista que acabara de conseguir.



A atitude, causou revolta nos brasileiros ateus e ao que parece na FIFA também, uma vez que após esse episódio passou a proibir manifestações religiosas em eventos organizados por ela. Uma situação clara de perseguição, já que na mesma competição fomos obrigados a assistir os egípcios mulçumanos comemorando com suas rezas sem nenhuma manifestação da mesma entidade.

A revolta dos brasileiros ateus ficou evidente na figura de um jornalista que no começo da carreira sempre se mostrou adepto ao culto à prostituição e lascívia. Em seu blog mostrou sua indignação com o que ele chamou (futuramente) de merchandising religioso, não pela manifestações individual (como a comemoração de Kaká após seus gols), mas pela manifestação coletiva. De certa forma eu até concordo, uma seleção que tem o propósito de representar um Estado laico, não tem espaço para obrigar os torcedores a concordarem com esse ato (ou seja, se colocou a disposição das críticas). Eu não gostaria nem um pouco se depois de um título os jogadores tentassem invocar espíritos, por exemplo.

A questão é que quem acompanha esse jornalista tem visto a forma como ele tem perseguido o Kaká com argumentos que beiram o rídiculo, como afirmar que a sua carreira é curta devido uma lesão no púbis que ele possui e outras coisas. A revolta dele deixou de ser aquela, de certa forma sensata, para uma questão particular e que foi deixado de forma bem clara pelo próprio jogador.

Bom, deixemos a história de lado e vamos ao que interessa, opiniões. Tentarei dar a minha conforme a Palavra de Deus, se estiver errado, me corrijam. Não há como defender a postura do jornalista, até porque ele se declara claramente ateu e não quer de forma alguma viver sob a vontade de Deus, por isso me prenderei a atitude dos jogadores.

Conforme já disse, creio que os jogadores poderiam ter evitado essa situação. Foi decisão deles esquecer que estão lá representando um país (isso já faz tempo). Apesar de ter gostado muito da postura dos atletas cristãos e na época ter achado uma das coisas mais lindas que já vi em um campo de futebol, não creio que era o mais adequado.

A Bíblia é bem clara ao afirmar que devemos glorificar a Deus naquilo que nos fazemos (1 Pedro 4:10) e por esse motivo não critico a postura dos atletas que comemoram seus gols levantando os dedos ou mostrando mensagens em camisa ou até mesmo gritando para as cameras um "Glória à Deus". Muito me entristece ouvir alguns cristãos que não concordam com isso e ainda usam uma má interpretação de versículos bíblicos (ao meu ver). Acusá-los de hipócritas e comparar com a parábola contada por Jesus em Lucas 18:9-14 é absurdo. Em nenhum momento eles contaram vantagem por estarem fazendo essas coisas em campo e ao que me parece a motivação deles é sempre de glorificar o nome de Deus.

Alguns já devem estar perdidos no que eu to falando. Por que eu falei que a atitude não foi das melhores quando eles decidiram fazer a oração (além do fato do nosso Estado ser laico, claro)? Naquele momento eu não fui contra, como já disse para vocês, mas é uma atitude a ser pensada se seria correta aos olhos de Deus.

O contexto hoje é outro (a FIFA proibiu manifestações como aquela) e Jesus nos ensinou a respeitar autoridades (Mateus 22:15-22), mas da mesma forma devemos dar a Deus o que lhe é de direito (toda glória e louvor). Pensando sobre esse conflito, lembrei da história de Daniel. O que tem tudo isso a ver com Daniel?

Daniel sofreu perseguição dos outros governantes que acharam uma forma de fazer com que o rei Dario baixasse um decreto proibindo qualquer um que orasse para outro deus ou homem que não fosse o próprio rei Dário. Daniel não podia se sujeitar a essa lei, pois haveria de manter sua comunhão com Deus e qual foi a escolha dele? Continuou orando, mas a questão importante estar em Daniel 6:10. "Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava agradecendo ao seu Deus." Sabendo do decreto, ele não fez questão de peitar a tudo e todos e orar na frente daqueles que o perseguiam. Ele foi para o seu quarto e fez tudo em secreto (ou ao menos era o que ele esperava ser).

Voltando ao jogo, não vejo nenhum problema de glorificar à Deus nos vestiários (em secreto) para evitar esse tipo de confusão com os "cegos na fé". Tem que ser repensado se isso seria mesmo uma forma de testemunhar. O que mais essa atitude tem provocado para a mídia e para o mundo é revolta e ódio. Definitivamente não é essa a idéia de testemunho que eu aprendi nas Sagradas Escrituras. Claro que alguns atos mais espontâneos como as manifestações religiosas não devem ser deixadas de lado, até porque parte-se do pressuposto de que aquilo é espontâneo e pelo que tenho visto na Copa não tem sido proibido (desde o goleiro ganês que se ajoelha e agradece à Deus ou Maomé até o todo admirado Maradona que vira e mexe está com um terço na mão).

Não é questão de dar testemunho ou de ser hipócrita. A questão que mais incomoda nisso tudo é uma coisa que tem confundido muitos cristãos. Jesus em João 16:33 diz que teríamos aflições no mundo e afirma que sofreríamos até a morte por isso (Mateus 24:9) e Paulo reafirmou isso (2 Timóteo 3:12). Por favor, quando eles disseram isso não queriam de forma alguma que o crente corresse atrás disso. Perseguição aos cristãos existe sim, mas infelizmente alguns tem se importado em se vangloriar por isso. Se importam tanto em "obter" esse mérito que desrespeitam as leis que em nada vão contra os princípios bíblicos, só para afirmar de peito estufado depois: "Nós somos crentes genuínos, somos perseguidos".

Não estou dizendo que é o caso dos jogadores, até porque o gesto nem foi repetido por eles (ainda), mas muitos têm tido essa postura nos dias de hoje. Não apenas alguns, mas igrejas inteiras têm feito isso. Não seria isso a hipocrisia farisaica dos dias de hoje? Algo para se pensar!

Que Deus nos abençoe e nos dê sabedoria para suportar as verdadeiras perseguições que naturalmente podem vir para aqueles que ainda não se sentem perseguidos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

[O] Palpites - II

Na primeira fase tive 75% de aproveitamento no palpite das seleções classificadas e 43,75% de aproveitamento nas posições dos classificados.

Meu palpite de quem chega nas quartas de finais são:

Uruguai x EUA
Holanda x Brasil (mas torço muito para que seja Holanda e Chile)
Argentina x Alemanha
Japão x Espanha

Três seleções sul americanas nas quartas e sem se enfrentar, já pensou se as três vão para semi-final? Vergonha para Europa hein?!

P.s: alterei um palpite, to achando que vai dar Japão contra o Paraguai

segunda-feira, 14 de junho de 2010

[D] Frio ou quente?

Estou em período de estudo para as provas finais. Terei uma prova no dia 18/06 e outra no dia 28/06. Por isso, nesses dias minhas postagens serão curtas.

Quem tem conversado comigo, sabe que desde a minha mudança uma banda disparou na minha preferência quando se trata de músicas cristãs. O nome da banda é Casting Crowns liderada por um pastor de adolescentes de uma igreja nos EUA e vocalista da banda (Mark Hall). Muitas músicas deles são meio agitadinhas (para o padrão gospel), mas uma bem calminha me chamou a atenção pela letra e resolvi compartilhar com vocês (só apertar no nome): Somewhere in the middle.

Diante do que essa música fala várias coisas podem ser refletidas e o que mais me fez refletir é a minha indiferença com relação ao evangelho. "Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que fosse frio ou quente!" Apocalipse 3:15.

Diante disso, tenho que tomar uma posição. Minha inércia com relação a vontade de Deus não agrada ninguem, muito menos Ele. Talvez você também esteja se vendo nessa situação.

"Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" 2 Coríntios 5:17. Somos nova criatura, não algo entre o que éramos antes e uma nova criatura. A presença do Espírito Santo exige que busquemos sempre o que é correto, não algo entre o certo e o errado.

Há apenas duas portas e se você entrou na porta estreita, ótimo! São poucos os que o encontram, mas lembre-se que o caminho é apertado. Ah rapaz, mas se você entrou pela porta larga (pois é por ela que muitos estão entrando) saiba que tão amplo será o caminho para a perdição.

Não existe meio termo com Deus. Devemos decidir entre o quente e o frio, entre o certo e o errado, entre a porta estreita e a larga. Enfim, entre o nosso desejo e a vontade dEle. Que Ele nos dê sabedoria para isso.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

[O] Palpites

Rápido palpite sobre as seleções que acho que se classificarão para as oitavas de finais (respectivamente, primeiro e segundo colocado):
Grupo A: México e África do Sul
Grupo B: Argentina e Nigéria
Grupo C: Inglaterra e Estados Unidos
Grupo D: Alemanha e Gana (se a Sérvia convocasse o Pet, iria se classificar)
Grupo E: Holanda e Camarões
Grupo F: Paraguai e Itália
Grupo G: Portugal e Brasil
Grupo H: Espanha e Chile

Pelos meus palpites 4 seleções africanas chegariam às oitavas. França não passa, Itália fica em segundo e Brasil também. Toda Copa tem zebra!!!
Vejam também que por aí, a tão esperada final Brasil x Espanha seria nas oitavas de finais e daria Espanha! Fato!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

[A] Melhor Erro!

Suponha que você receba um convite para compor um júri popular que irá julgar a inocência de uma pessoa acusada de ter matado um senador. Ao ouvir todas as testemunhas (inclusive o réu), você nota que não há provas concretas nem para incriminá-lo, nem para inocentá-lo. Porém, você tem muitas informações sobre a forma que ocorreu o crime e cada uma dessas informações aumentam ou diminuem a sua desconfiança do réu.

Pois bem, uma alternativa seria você escolher uma hipótese (culpado ou inocente) e pensando sempre nessa hipótese, analisar a probabilidade de ter ocorrido da forma que você sabe que ocorreu o crime. Ficou confuso né?! Vou dar um exemplo: você assume a hipótese do réu ser culpado e sabe que trinta minutos após o crime ele estava em uma aula sem demonstrar nenhum problema. Intuitivamente, você logo pensa que se você assume que ele é culpado, a probabilidade de ter acontecido aquilo que você tem como observação (ele ter ido a aula sem aparentar nenhum problema) é baixa. Porém, você pode estar comentendo um erro. Da mesma forma seria se você assumisse a hipótese que ele é inocente (um erro poderia ser cometido).

Existe um grande debate sobre que erro seria mais grave: Prender um inocente ou deixar solto um assassino? O que importa é que ao supor que ele é culpado ou inocente para fazer uma análise da forma que eu elaborei, você estará dizendo qual erro é mais grave para você.

Para que isso tudo? Para dar uma explicação do que seria uma das ferramentas mais utilizadas na estatística (se não for a mais utilizada). O famoso teste de hipótese consiste em você verificar o quanto a sua amostra (dados observados) é compatível com a hipótese que você julgou mais importante. Para o nosso caso, seria mais ou menos assim:
1) Na minha opinião, por exemplo, é mais grave prender um inocente. Por isso, chamarei a hipótese do réu ser inocente de hipótese nula. A outra hipótese (o réu é culpado) receberá o nome de hipótese alternativa.
2) Supondo então que o réu é inocente, faremos uma análise probabilística de eu ter obtido todas as informações que eu tenho. Se a probabilidade de eu ter obtido todas essas informações for baixa, há indícios de que minha hipótese está errada.

O problema surge em definir o que seria uma probabilidade baixa. Não entrarei nesse mérito aqui, até porque isso varia de área pra área. Uma probabilidade baixa para um juiz não é a mesma coisa que uma probabilidade baixa para um médico. Porém, é bom enfatizar que quanto menor for essa probabilidade, maior será a probabilidade de estarmos cometendo o outro erro: inocentar um culpado (no nosso caso). Portanto, é muito importante a discussão do quão grave seria cada erro cometido.

Nem sempre essa discussão é unânime. Esse caso que coloquei exemplifica bem o cuidado que o estatístico deve tomar ao elaborar suas análises. É necessário muito debate com as pessoas que têm interesse na pesquisa. Para você, o que é mais grave? Prender um inocente ou soltar um assassino?

p.s: quem quiser uma aula mais detalhada sobre testes de hipóteses é só me falar. Cobrarei apenas R$ 50 a hora, hehehe. Zueira, de graça pros brothers!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

[O] Conivência?

Bom, minha postagem hoje não era para ser essa, mas devido a proximidade do maior evento futebolístico senti-me na obrigação de alterar a ordem dos temas (além do mais, necessito me aprofundar um pouco mais no outro tema).

Tenho declarado através de MSN, orkut e outros meios que não irei torcer para a "Seleção Brasileira". Muitos podem achar que é modinha minha, pois muitos falam isso e no fim das contas acabam sendo torcedores por bons resultados da seleção.

Por que essa minha decisão então? Como muitos sabem, nossa seleção é administrada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Listarei alguns fatores contra a CBF que me levaram a tomar essa decisão:

1- A atual administração da CBF já foi motivo de duas CPIs não concluídas por causa de coisas estranhas que aconteciam (e ainda acontecem com menos frequência) no nosso país. A primeira com o intuito de explicar algumas ilegalidades que estavam sendo identificadas na administração do futebol brasileiro e arquivada com a explicação de que seria prejudicial para o próposito do Brasil organizar a Copa de 2014 e a segunda que tinha o propósito de investigar ilegalidades no contrato da CBF com a sua fornecedora de material esportivo (Nike).
Essa segunda CPI, chamada de CBF-NIKE esclareceu aos desconfiados que a imagem da seleção brasileira foi explorada para benefícios de alguns cartolas e foram identificadas diversas irregularidades como tráfico de menores, passaportes falsos e um enorme esquema de corrupção.




2- A CBF tem demonstrado nos últimos tempos que não está aí para a organização do futebol brasileiro, e sim para dar preferência para seus aliados políticos. Recentemente isso ficou mais claro em um episódio famoso para os mais fanáticos. Desde 2007 há uma grande discussão sobre quem deveria ficar com a famosa Taça de Bolinhas (taça dada ao primeiro clube que conquistar cinco títulos nacionais ou três consecutivos). O Flamengo (contando com o título de 1987) conquistou esse mérito em 1992 e o São Paulo em 2007. Apesar da CBF ter recebido um documento assinado pelo Sport reconhecendo o título de 1987, a decisão foi tomada em favor do São Paulo. Por que? Vamos aos fatos! No dia que a CBF tomou a decisão ocorreu a votação para presidente do Clube dos Treze (organização dos principais clubes brasileiros e VERDADEIRO organizador do campeonato brasileiro de 1987). Um dos candidatos era apoiado pela CBF e muito conhecido entre os flamenguistas (Kleber Leite). O Flamengo decidiu peitar a CBF e não votar no seu candidato. A resposta veio depois: "A taça de bolinhas é do São Paulo". Muito estranho isso né?! Desde 2007 que eles não se resolvem e coincidentemente eles decidem no dia da votação. Outros eventos podem ser citados, inclusive alguns que estão ocorrendo (ou alguém acha que o Corinthians não receberá seu "prêmio" por ter oferecido seu dirigente para a delegação brasileira da Copa na África?).

3- Há muitos anos que a seleção brasileira não é nem de perto o reflexo do desejo da população brasileira. Os clamores por jogadores que têm brilhado nos seus clubes não adiantam mais nada. Trabalho coerente? Não, isso é a clara evidência da corrupção que rola até mesmo nas convocações. Hoje em dia nem acontece tanto, mas até a Copa de 2006 percebia-se claramente que a seleção brasileira era uma seleção de 4 ou 5 empresários, estranho não?! Preciso lembrar quantos amistosos a seleção fez fora de casa quando o local do jogo nem era na casa do adversário? Alguém me explica um motivo plausível para realizar jogos como Brasil x Argentina em Londres! Dinheiro? Será? Ao contrário disso, salvo o amistoso contra Portugal realizado em 2008, é necessário uma boa memória de um amistoso da seleção realizado aqui no país. Quer saber quando? 2005!! De lá para cá, foram (no mínimo) sete amistosos em Londres (e não foi contra a Inglaterra).

4- Ouvi muita gente elogiando a seleção pelo jogo realizado no Haiti. Realmente foi uma atitude muito honrosa. Quero saber o que essas pessoas acham do amistoso realizado hoje contra o Zimbabue. Alguém sabe o que se passa no Zimbabue? Um país governado por Robert Gabriel Mugabe há 30 anos e que sofre sérios problemas por causa da sua ditadura: 80% de desemprego, sanções econômicas, mais de um terço da população refugiando-se em outros países, expectativa de vida de 44 anos, 45% da população desnutrida, 3 mil mortes causadas pela AIDS por semana, hiper-inflação e assassinatos a mando do governo. Coisa feia né?! Nada melhor do que um jogo da seleção brasileira lá para animar esse país, certo? Errado, principalmente quando o convite do jogo foi realizado pelo ditador considerado o pior governante do mundo. A CBF foi conivente com a política implantada naquele país por essa figura asquerosa e aceitou o convite em troca (claro) de uma boa quantia de dinheiro.

5- Falando em dinheiro, alguem me explica esses amistosos contra seleções ridículas às vésperas da Copa do Mundo? Enquanto as seleções que estão na copa se enfrentam, somos obrigados a ver a "nossa" seleção jogando contra Zimbabue, Soweto Football Club e Tanzânia. Quer a justificativa da CBF? São seleções que tem um perfil parecido de um dos adversários na fase de grupos (Costa do Marfim). Seria melhor enfrentá-los, não?! Eu digo o verdadeiro motivo desses amistosos ridículos. Dinheirooooo! A Espanha, Argentina ou França não irão pagar para enfrentar a seleção brasileira. O que a CBF quer com esses amistosos não é preparo para a Copa. Eles querem encher o bolso do Sr. Ricardo Teixeira.

Diante dessas situações refleti sobre a minha torcida para seleção e decidi não ser conivente com tudo isso. Faça sua escolha, eu respeito e peço que respeitem a minha.

Não posso deixar de torcer para uma seleção nessa copa. Minha justificativa é apenas uma e está bem esclarecida na foto abaixo:

sexta-feira, 28 de maio de 2010

[D] Shabath

Uma das minhas grandes dúvidas no início desse ano tratava-se da lei que ordenava a guarda do sábado para o descanso. Questionei alguns pastores da minha igreja desejando saber por que havíamos abandonado essa ordenança de Deus e não obtive sucesso nessa busca.

Deus, que é Grandioso, não quis que essa dúvida pairasse pela minha cabeça sem obter respostas. Mesmo eu tendo falhado em jamais ter pedido sabedoria para entender a questão Ele foi misericordioso em colocar no meu caminho acadêmico um colega adventista.

Nestes dias, aprendi várias coisas sobre minha dúvida inicial, e está enganado quem já está achando que irei aqui defender a obediência a esse mandamento. Uma coisa apaixonante nessas discussões teológicas é que nossa busca para defender um determinado ponto de vista leva-nos a conhecer mais a Palavra de Deus.

Um dos mandamentos é bem claro: “Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo” (Êxodo 20:8). Por que não lembramos? Acaso estamos desobedecendo a Deus? Muitas informações foram aparecendo para mim e eu me fazia cada vez mais essa pergunta.

• Os discípulos guardavam o sábado;
• Jesus guardava o sábado;
• Paulo pregava nas sinagogas aos sábados;
• O sábado só deixou de ser guardado depois de muito tempo por convenção da igreja católica.

Essas afirmações me incomodavam e eu não podia responder nada, por falta de conhecimento bíblico em relação ao assunto. Minhas respostas (não-bíblicas) se limitavam a dizer que não temos como saber se estamos guardando o dia correto ou afirmar que o propósito de Deus não era que separássemos um dia específico, mas que lembrássemos de guardar um dia para a adoração à Ele.

Decidi então fazer um estudo mais detalhado sobre o tema e é esse estudo que quero compartilhar com vocês como primeira postagem de muitas que virão nesse blog.

É verdade sim que Deus tinha o propósito de que seu povo guardasse o sábado (sétimo dia da semana), mas a quem foi direcionado esse mandamento? A Palavra de Deus nos mostra que essa ordenança foi direcionada para um povo específico (Ex. 31:13) e com um propósito específico (Dt. 5:15). Além do mais, Deus provia o alimento (maná) durante todos os outros dias da semana para que o povo judeu fizesse sua “colheita” e guardasse a quantidade necessária para se alimentar no sábado (Ex. 16:24-30). Inclusive eles eram proibidos de acender fogo para esquentar seus alimentos (Ex. 35:3).

Porém, nos dias de hoje não é novidade para ninguém que esse alimento não é fornecido nem aos cristãos “sabáticos” nem aos cristãos “anti-sabáticos”. Acaso Deus estaria descumprindo sua aliança feita com os seus filhos? De forma alguma! Nos evangelhos vemos algumas narrações relacionadas ao sábado. Em um desses episódios, Jesus foi questionado sobre o fato de seus discípulos estarem colhendo no sábado. Ao invés de repreender seus servos, ele exortou os fariseus (Mt. 12: 1-8) deixando claro que eles não estavam fazendo nada de errado.

Importante notar também o pouco valor (para não dizer nenhum) que o Novo Testamento dá a guarda do sábado. Se fizermos um breve estudo, veremos que todos os mandamentos são citados como ordenanças, exceto a guarda do sábado. Jesus ao ser questionado sobre quais seriam os mandamentos não citou o sábado (Mt. 19:16-19) e Paulo ao enviar a carta aos cristãos gentios na Antioquia não faz nenhuma menção ao sábado (At. 15: 22-29).

O sábado foi completamente abolido em Colossenses 2:16-17: “Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo”. Os adventistas afirmam que a palavra sábado utilizada nesse texto refere-se às festividades que eram realizadas no sábado. Muita ingenuidade achar que o mesmo texto citaria as tais festividades duas vezes juntas. Afinal de contas o que seria a festividade religiosa citada um pouco antes?

Que mandamento é esse que é tão claramente específico para um contexto histórico, ignorado nos diversos livros do Novo Testamento e até hoje é guardado por alguns cristãos? A resposta é outro assunto muito longo. Os adventistas, ao menos, guardam o sábado porque uma profetiza deles afirmou ter recebido uma revelação sobre a importância de guardar o sábado, chegando ao absurdo de afirmar que a guarda do sábado seria o selo recebido por aqueles que estarão no Livro da Vida. A profecia com relação ao sábado que eu conheço é a profecia bíblica de Oséias 2.11, já cumprida por sinal.

Não está claro para elas que a guarda do sábado não as fazem mais fortes na fé e muito menos será um selo dos salvos. Como disse Paulo no livro de Romanos: “Há quem considere um dia mais sagrado que o outro, há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente.” (Rm. 14:5)

Falei muito sobre minha convicção de que não necessitamos guardar o sábado, mas ainda não citei de onde tiro a convicção de que o domingo é o dia do Senhor. Em primeiro lugar, a ceia foi realizada no domingo (At. 20:7), as coletas eram realizadas no domingo (I Co. 16:2) e conforme algumas traduções mais antigas o primeiro dia da semana é o dia do Senhor (Ap. 1:10). Dia que Cristo ressuscitou dentre os mortos após ter sido oferecido por sacrifício pelos nossos pecados.

Por fim termino com Gálatas 3.13-14: “Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: ‘Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro’. Isso para que em Cristo Jesus a benção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé”.

Re-estreiando

Bom, esse blog estava muito largado (vide a data do último post).

Para quem não sabe, estou passando por uma experiência inédita na minha vida, morar sozinho. Essa experiência tem me permitido passar por situações que jamais passei.
Meu propósito nesse blog não será contar essas experiências. Portanto, não se iluda quem achou que eu iria compartilhar meu dia-a-dia aqui.
Porém uma das experiências que tenho passado é da solidão em momentos que não tenho nada para fazer, hehehe. São nesses momentos que irei dedicar meu tempo para postar alguma coisa que espero ser útil e que tem sido motivo dos meus pensamentos.
Como não poderia deixar de fazer, aviso que tentarei limitar meus posts a pensamentos relacionados a duas áreas de estudo que mais tenho dedicado: teologia e estatística. Por vezes, poderei comentar algo sobre política e futebol também.

Não se assustem com o nome que escolhi para o blog. Não tem nenhuma relação com qualquer frase de Einstein, qualquer livro ou qualquer outra coisa. O título deve-se simplesmente ao fato de que são sobre essas duas palavras que girará o propósito desse blog. A saber (se alguém ainda não sacou) Deus = Teologia e acaso = Estatística.

Para que vocês possam saber de que área refere-se a postagem que farei, irei identificar com um [D] antes do título as postagens que se referirem a temas teológicos, com um [A] as postagens que se referem a temas estatísticos e [O] para outros temas.

Tentarei postar ao menos uma vez por semana aqui, mas não prometo nada. Assim como não prometo também que se você passar uma semana sem entrar aqui só terá uma postagem para ler. Portanto, fiquem a vontade para voltar sempre e comentar.

Abraços e fiquem com Deus